quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sintep ainda não recebeu proposta do governo sobre reajuste de 7%

     O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, afirmou que até às 18h desta quarta-feira (18) a categoria ainda não tinha recebido oficialmente a proposta de aumento por parte do governo do Estado. "Caso seja oficializada, vamos levar para analisar em assembleia ainda esta semana. Por enquanto, prefiro não me manifestar sobre os 7% de reajuste, já que a informação foi superficial"Conforme o líder do Governo, deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), disse, esta manhã, que seria oficializado ainda hoje a proposta de 7,18% de reajuste salarial para professores e servidores da Educação. A greve dos profissionais já dura 40 dias. Eles reivindicam 10% de reajuste.  O governador se reuniu com deputados estaduais, hoje, para debater as reivindicações da categoria. Silval Barbosa expôs que o piso salarial dos professores mato-grossenses é o 4º maior do país e que houve muitos avanços no setor. 
    O presidente da Comissão de Educação da Assembleia, deputado estadual Alexandre Cesar (PT), saiu do encontro dizendo que houve avanços para chegar a um consenso. Cesar lembrou que os profissionais recebem a metade da remuneração de outros profissionais com a mesma formação. 
    A rede estadual de ensino tem cerca de 440 mil alunos.

Fonte: Só Notícias

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Professores decidem por unanimidade a continuação da greve

Os professores da rede estadual de ensino, que estão em greve desde o dia 12 de agosto, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado até que o governo do Estado resolva ceder e atender o pleito da categoria que reivindica entre outras coisas, reajuste salarial de 10,41%. A decisão foi unânime, entre os professores e representantes sindicais que vieram de várias cidades mato-grossenses para participarem da assembleia geral da categoria. 

A greve completou 37 dias nesta terça-feira e não existe previsão para ser suspensa. Os alunos terão que repor as aulas perdidas no início de 2014, pois neste ano não haverá mais tempo suficiente para isso. São cerca de 450 mil alunos sem aulas em todo o Estado, pois a paralisação atinge 90% dos 38 mil servidores que atuam nas 744 escolas estaduais.

O encontro ocorreu na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, na tarde de segunda-feira (16) e na prática, só oficializou a posição já defendida pelos profissionais. Eles não pretendem recuar, mesmo depois que o Tribunal de Justiça ficou do lado do governo do Estado quando o desembargador Marcos Machado, acatou na terça-feira (10) uma ação impetrada pelo Estado e mandou os grevistas voltarem às salas de com um contingente mínimo que garanta a continuidade dos serviços educacionais.

O prazo dado foi de 72h e venceu nesta segunda-feira. Mas, no mesmo dia da decisão o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes do Nascimento, já havia dito que tal decisão não seria cumprida.

Na ordem judicial, o magistrado não declarou a greve como ilegal, e sim como “abusiva”, porque segundo ele, não foi respeitado o “contingente mínimo a garantir a continuidade dos serviços educacionais". Por outro lado, o sindicalista rebateu e disse que abusiva é a posição do governo que prometeu negociar, disse que apresentaria uma proposta à categoria, mas recorreu à Justiça contra o movimento grevista.

Henrique Lopes do Nascimento justificou que a paralisação foi mantida e segue adiante porque não houve elementos que justificassem a suspensão da greve. “A proposta que o governo disse estar elaborando desde o dia 3 não foi apresentada até o momento e por isso não temos nenhum motivo para suspender a greve”, afirma o sindicalista ao explicar que a assessoria jurídica do Sintep já recorreu para tentar cassar a liminar favorável ao Estado. “Esperamos que o governo não espere a greve chegar até as últimas instâncias judiciais pra negociar com a gente”, lamentou ele.

Aqui no município de Itaúba, profissionais da escola Papa João Paulo II, em reunião realizada às 17horas desta terça-feira (17) decidiram acompanhar as determinações do Sintep/MT e permanecer aguardando uma solução por parte do governo estadual.

Fonte: Gazeta Digital / Profº. Nilson Caires

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os benefícios da leitura?

     Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).  Pesquisas mostram que quanto mais cedo se começa ler maiores são chances de se tornar um leitor assíduo. Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura: 

Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. 

Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos. 

Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. 

Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias 

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. 

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. 

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.


http://educarparacrescer.abril.com.br

Greve dos trabalhadores da educação de MT é considerada abusiva pela justiça

     A greve dos trabalhadores da educação do estado, que começou no dia 12 de agosto, foi considerada abusiva pela Justiça. O desembargador Marcos Machado deu prazo de 72 horas, a partir da publicação da decisão, para que a categoria retome os trabalhos, com efetivo suficiente para assegurar o ano letivo de 2013. Aproximadamente 430 mil alunos estão sem aula em Mato Grosso. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) informou que deve recorrer da decisão.
     A decisão atende ao pedido do governo do estado, que entrou com uma Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve dos Servidores contra o Sintep-MT. A categoria pede mais verba da arrecadação do estado para a educação, passando dos atuais 25% para 35%, como prevê a constituição estadual, reajuste salarial de 10,4%, melhorias nas condições das escolas, inclusão de hora-atividade para os professores contratados e a posse dos classificados no concurso público realizado em 2010 em Mato Grosso. Na decisão, Machado cita que foi formada uma comissão de estudos pelas secretarias estaduais de Educação, Fazenda e Administração e por membros do Sintep-MT, com o objetivo de apresentar, até o dia 15 de outubro, proposta que demonstrasse a possibilidade do reajuste pedido pelos profissionais. “Todavia, o Sintep-MT não concordou aguardar o resultado desse estudo porque teria sido exatamente a posição governamental de 'condicionar o atendimento da pauta de reivindicações aos prováveis resultados de mais um grupo de estudos', a principal motivação para deflagração da greve”, diz trecho do despacho. Machado argumenta que a greve é abusiva porque não poderia ter sido deflagrada durante as negociações e nem com a falta de contingente mínimo para a garantia da continuidade de serviço considerado essencial.
         A multa diária caso haja descumprimento da decisão é de R$ 23.760. Em Mato Grosso,  cerca de 35 mil profissionais da educação atuam na rede estadual.

Outro lado
      O diretor de Comunicação do Sintep-MT, Gilmar Soares Ferreira, informou que a categoria deve continuar com a greve por tempo indeterminado. "Para nós, não é novidade ser considerada abusiva. Assim que formos notificados, vamos recorrer da decisão. E a greve só pode ser suspensa após assembleia geral da categoria", disse.
Em relação à argumentação de que a classe não manteve efetivo mínimo, Ferreira afirma que a Justiça tem diferentes interpretações em relação aos serviços considerados essenciais.
"Já houve casos em que a educação não foi enquadrada nessa categoria. Quanto ao número de funcionários trabalhando, não há regulamentação para o serviço público, e sim, para o privado", declarou.


Fonte:www.nativanews.com.br

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sintep afirma que greve é 'legal' e paralisação permanece em MT

   Ao que tudo indica a greve dos profissionais da rede estadual de educação do Estado de Mato Grosso vai continuar por tempo indeterminado, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, não houve documento que decretasse ilegal a paralisação, e por isso, a paralisação continua sem previsão de término.
   Segundo Henrique, o sindicato foi apenas notificado para entregar documentação que justificasse a greve. “Realmente fomos notificados pela Justiça, mas para entregar o histórico de tentativas de negociações e não sobre a ilegalidade do movimento. E já entregamos a documentação para ser analisada, enquanto isso, a greve e o acampamento vão continuar”. O Governo do Estado deve entregar até terça-feira (10) os documentos comprovando a ilegalidade do movimento. Henrique cobra uma postura firme do governador Silval Barbosa (PMDB). “Ele não sabe o que quer, tem hora que quer encerrar via justiça a greve, em outros momentos quer negociar. Enquanto a indecisão permanece, a greve será mantida”. Além da convocação dos aprovados no concurso público, o Sintep reivindica a recomposição salarial de 10,41%, a partir de 2013 por um período de sete anos, melhorias na infraestrutura das escolas, compromisso de assegurar o percentual de hora atividade para professores contratados e transparência nas contas da Seduc.

Sindicato diz que Governo “trai” professores ao acionar justiça

     Um ato de traição. É assim que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Herique Lopes, vê a postura do Governo, que pediu na Justiça a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual. “Não há o que dizer, senão isso. No primeiro momento, o Governo deu aval ao estudo do Sintep, que prevê o incremento de recursos de 2% para a Educação, o que ainda não é ideal. Depois no segundo momento, comunica à categoria que pediu a ilegalidade da greve. Isso não tem outro nome: foi traição ao processo de negociação”, disse o sindicalista. Lopes afirmou que a postura do Governo fez “acirrar ainda mais os ânimos da greve”. “Com certeza, se houver alguma liminar favorável ao Estado, nós iremos recorrer, e isso vai prejudicar e alongar ainda mais a negociações para acabar com a greve”, disse.  Ele também destacou que o pedido de ilegalidade fortaleceu ainda mais o movimento, tanto que, nesta semana, os professores farão duas manifestações. “A primeira ocorre nos municípios do interior do Estado, onde os professores farão passeatas. Já a segunda está programada para ocorrer na Capital. A concentração será no acampamento dos professores, que fica às margens da Avenida do CPA, e em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. De lá, provavelmente, nós seguiremos em passeata até o Palácio do Governo”, disse o presidente do Sintep.

Fonte: www.nortaoemdestaque.com.br

sábado, 7 de setembro de 2013

Governo vai à Justiça contra greve dos professores estaduais de MT

      O governo do estado de Mato Grosso recorreu à Justiça para questionar a legalidade da greve dos professores estaduais, que estão paralisados desde o dia 12 de agosto. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) declarou que foi notificado pelo Tribunal de Justiça nesta sexta-feira (6) e tem 72 horas para prestar informações sobre o histórico das negociação com o governo. Quando foi notificado, o Sintep aguardava a resposta do governador Silval Barbosa (PMDB) à proposta feita pela categoria, na terça-feira (3).
      Em nota divulgada à imprensa, o presidente do Sintep, Henrique Lopes do Nascimento, declarou que essa atitude deve interromper o diálogo entre o sindicato e o governo. "A atitude do governo em judicializar o movimento constitui-se como uma traição dentro de um processo que estava em desfeche através da proposta que ele mesmo autorizou à categoria", afirmou. 

       Negociação
      Na segunda-feira (2), em uma reunião com o governador, ficou decidido que o Sintep e a Seduc apresentariam propostas para a avaliação de Silval Barbosa (PMDB). Na ocasião, o próprio governador declarou que poderia destinar 27,2% dos recursos estaduais à educação e que, deste percentual, 65% seria revertidos para o pagamento da folha de servidores. “O Silval havia autorizado os 27,2% da receita para a educação ao secretário Ságuas Moraes e, na sequência, fizemos o grupo de trabalho. Junto com os técnicos da Seduc comprovamos que é possível realizar este investimento com a perspectiva de atender a reivindicação dos trabalhadores e, por consequência, prestar mais qualidade do serviço à população”, declarou em nota, o presidente do Sintep.
      A notificação foi realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante uma audiência pública realizada para discutir os rumos da educação no estado. O caso está sendo avaliado pelo desembargador Marcos Machado. O governo tem até segunda-feira (9) para apresentar as informações. Já o Sintep, pode se manifestar até a próxima terça-feira (10).
 
       Reivindicações
      A greve já dura 26 dias e afeta cerca de 80% das escolas estaduais. Os grevistas pedem quatro pautas principais: reajuste salarial de 10,41%, inclusão da hora-atividade para os professores contratados, melhorias nas escolas e posse dos classificados no concurso público realizado em 2010 em Mato Grosso. Além de mais recursos estaduais destinados à educação.

Fonte: G1 MT

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Profissionais da rede estadual de educação participam de reunião com vereadores em Itaúba


          Nesta terça-feira (3/9) por volta das 9horas da manhã, profissionais da rede estadual de educação em Itaúba – MT, reuniram - se com os vereadores do município. Assim como acontece em todo o estado, onde cerca de 90% das unidades escolares aderiram à greve por melhorias na educação, os servidores da Escola Estadual Papa João Paulo II, também estão cobrando do governo do estado melhores condições de trabalho. Com intuito de esclarecer os motivos da paralisação e por consequência pedir apoio para o fim do impasse, educadores e legisladores dialogaram por mais de 40 minutos, na sequência ficou firmado a elaboração de um documento a ser assinado pelos representantes da população itaubense que integram a casa de leis, pelos profissionais da educação, pais e alunos. 
        Este documento posteriormente será encaminhado às autoridades competentes (Secretário de Estado de Educação, Governador do Estado, Presidente da Assembléia Legislativa e demais autoridades). No encontro decidiu-se também que o presidente do Sintep em Itaúba, Fábio da Silva Viana, a diretora da unidade escolar profª. Maria Expedito, o presidente da câmara vereador Antonio Ferreira de Oliveira Neto e demais interessados cederiam uma entrevista na rádio local (Castanha Fm) explicando à comunidade as razões da paralisação. 
         Esta reunião com os vereadores foi marcada com antecedência, respeitando os prazos de tramites legais. O convite foi estendido a todos os edis, sendo que dos 9 vereadores que compõem a câmara, estiveram presentes os seguintes: Antonio Ferreira de Oliveira Neto, Rafael Zanon, Valcir Donato, Ademir Carlos Frigeri e Manoel Adilio Toniazzo.
        A greve dos profissionais da educação da rede estadual completa hoje 22 dias, comprometendo toda programação para o ano letivo 2013. Assim como a população os educadores aqui no município de Itaúba aguardam com ansiedade uma solução para este impasse.
         Educação de qualidade é um direito de todos e um dever dos governantes.

Fonte: Profº. Nilson Caires

Governo e professores não se entendem e greve continua em MT


Depois de mais de duas horas de reunião, Governo do Estado e Sintep-MT não conseguiram chegar a um acordo. Por conta disso, a greve dos professores da rede estadual está mantida por tempo indeterminado. A reunião entre o Governo e a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) ocorreu ontem segunda-feira (2), no gabinete do governador Silval Barbosa, no Palácio Paiáguas. O Governo até chegou a apresentar uma proposta de 2% de incremento de recursos para a Educação. Com isso, a fatia do orçamento estadual que é destinado para área subiria dos atuais 25% para 27%. Nessa lógica, aumentando os recursos da Educação, daria para aumentar os salários dos professores, mas longe dos 10.41% reivindicados pela categoria.

Os professores da rede estadual estão em greve há 22 dias. De acordo com o Sintep, 90% das escolas aderiram à paralisação, que ocorre em todo o Estado. Enquanto a direção do Sintep estava em reunião com o Governo, o restante da categoria se organizava numa passeata, cuja concentração foi ao lado do Tribunal de Justiça do Trabalho, que fica na Avenida do CPA. Nesta terça-feira (3) às 9 horas uma nova reunião foi realizada com o grupo de estudos na secretaria de educação e ficou determinado que será montado um planilha, visando atender as reivindicações da categoria, posteriormente será enviada ao governador Silval Barbosa.    

Fonte: G1 e Profº. Nilson Caires