domingo, 1 de maio de 2016

1º de maio – Dia do Trabalho



Desde o fim do século XIX, nos Estados Unidos da América, no Brasil e em vários outros países ocidentais, o dia 1º de maio é tido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador. Tal data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadeou a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA), no dia 1º de maio de 1886. Para compreendermos os motivos que levaram os trabalhadores a tal greve e o porquê da escolha desse dia como marco de memória, é necessário conhecer um pouco do contexto do período.
Sabemos que, durante o século XVIII, ocorreu, em solo inglês, um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade: a Revolução Industrial. Da Inglaterra, o processo de industrialização alastrou-se, inicialmente, pela Europa e, depois, para outros continentes, como o americano. Uma das consequências mais patentes da Revolução Industrial foi a formação de grandes centros urbanos, fato que gerou, consequentemente, uma grande concentração de pessoas em seu entorno, sobretudo de operários, cujo trabalho nutria as indústrias.
A formação da classe operária demandou uma série de necessidades que nem sempre era efetivamente cumprida pela burguesia industrial. As horas trabalhadas eram, muitas vezes, excessivas e a relação entre empregado e empregador nem sempre era amistosa. Nesse contexto, surgiram os sindicatos e os movimentos de trabalhadores, orientados por ideologias de esquerda, como o anarquismo (anarcossindicalismo) e o comunismo.
A principal forma de ação das organizações de trabalhadores com vistas à exigência de direitos era a greve. A greve geral tornou-se um instrumento de pressão frequentemente usado. Entretanto, às greves também se juntavam outras práticas, como a ação direta, que consistia em manifestações violentas. A greve geral de 1º de maio de 1886, em Chicago, resultou em forte repressão policial. Tal repressão estimulou ainda mais manifestações que transcorreram nos dias seguintes.
No dia 04 de maio, em uma manifestação na praça Haymarket, na cidade referida, uma bomba explodiu matando sete e ferindo dezenas de pessoas, entre policiais e manifestantes. A explosão de tal bomba provocou o revide dos policias com tiros sobre os manifestantes. Outras dezenas de pessoas morreram na mesma praça. Esse conjunto de eventos, desencadeados a parir de 1º de maio, tornou-se símbolo para as manifestações e lutas por direitos trabalhistas nas décadas seguintes em várias partes do mundo.
No caso específico do Brasil, a menção ao dia 1º de maio começou já na década de 1890, quando a República já estava instituída e começava um processo acentuado do desenvolvimento da indústria brasileira. Nas duas primeiras décadas do século XX, começaram a formar-se os movimentos de trabalhadores organizados, sobretudo em São Paulo e no Rio de janeiro. Entre esses movimentos, também figuravam ideologias como o anarcossindicalismo, de matriz italiana, e o comunismo.
Em 1917, a cidade de São Paulo protagonizou uma das maiores greves gerais já registradas. A força que o movimento dos trabalhadores adquiriu era tamanha que, em 1925, o então presidente Arthur Bernardes acatou a sugestão que já ventilava em várias partes do mundo de reservar o dia 1º de maio como Dia do Trabalho no Brasil. Dessa forma, desde esse ano o 1º de maio passou a ser feriado nacional. Na época do Estado Novo varguista, a data era deliberadamente usada para eventos de autopromoção do governo, com festas para os trabalhadores e muitos discursos demagógicos.

Por Me. Cláudio Fernandes

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FERNANDES, Cláudio. "1º de maio – Dia do Trabalho"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-trabalho.htm>. Acesso em 01 de maio de 2016.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Alunos da escola Papa João Paulo II participam da Prova Brasil 2013

A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho. Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas. Além disso, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país.
Aqui no município de Itaúba, na escola Papa João Paulo II, alunos que compõem as quatro turmas de 3º Ciclo / 3ªFase, participaram da Avaliação Nacional. Estas turmas estão divididas em “a” e “b” no período matutino e “c” e “d” no período vespertino.
Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo.

Fonte: portal.mec.gov.br

Suspensa a greve dos professores em Mato Grosso

Os profissionais da rede estadual de Educação decidiram, suspender o movimento grevista perdurou por  65 dias, na maioria das escolas de Mato Grosso. A decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria, em Cuiabá. Eles aceitaram a proposta do governo do Estado e voltaram às aulas entre segunda-feira (21) e terça-feiras. A estimativa é que mais de 400 mil alunos ficaram sem aulas.
A nova proposta do governo, feita na terça-feira (15), na presença de promotores de justiça que mediaram o encontro, é:

a)    antecipar para 1º de março do ano que vem o primeiro reajuste salarial da política de dobrar o poder de compra dos profissionais;

b)      O pagamento da hora-atividade será implementado a partir do ano que vem em 40%. Os demais 60% serão parcelados em duas vezes para os anos seguintes, até chegar à integralidade em 2016.

De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT), Valdeir Pereira, cerca de 75% dos profissionais presentes na assembleia foram favoráveis ao retorno ao trabalho. "Optamos nesse momento pela suspensão do movimento", disse, em entrevista ao Só Notícia. No entanto, segundo o sindicalista, os profissionais continuarão buscando o compromisso do governo com reformas e melhorias de infraestrutura das unidades escolares. Ou seja, o indicativo de greve permanece e caso as medidas propostas pelo governo não sejam implementadas, a greve pode ser retomada.
Esta greve dos profissionais da educação estadual foi a mais longa da "história recente do Sintep". O sindicato informa, através da assessoria, que houve adesões de 90% dos profissionais na maioria das cidades mato-grossenses.

 

Fonte: Só Notícias

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sintep ainda não recebeu proposta do governo sobre reajuste de 7%

     O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT), Henrique Lopes do Nascimento, afirmou que até às 18h desta quarta-feira (18) a categoria ainda não tinha recebido oficialmente a proposta de aumento por parte do governo do Estado. "Caso seja oficializada, vamos levar para analisar em assembleia ainda esta semana. Por enquanto, prefiro não me manifestar sobre os 7% de reajuste, já que a informação foi superficial"Conforme o líder do Governo, deputado estadual Hermínio J. Barreto (PR), disse, esta manhã, que seria oficializado ainda hoje a proposta de 7,18% de reajuste salarial para professores e servidores da Educação. A greve dos profissionais já dura 40 dias. Eles reivindicam 10% de reajuste.  O governador se reuniu com deputados estaduais, hoje, para debater as reivindicações da categoria. Silval Barbosa expôs que o piso salarial dos professores mato-grossenses é o 4º maior do país e que houve muitos avanços no setor. 
    O presidente da Comissão de Educação da Assembleia, deputado estadual Alexandre Cesar (PT), saiu do encontro dizendo que houve avanços para chegar a um consenso. Cesar lembrou que os profissionais recebem a metade da remuneração de outros profissionais com a mesma formação. 
    A rede estadual de ensino tem cerca de 440 mil alunos.

Fonte: Só Notícias

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Professores decidem por unanimidade a continuação da greve

Os professores da rede estadual de ensino, que estão em greve desde o dia 12 de agosto, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado até que o governo do Estado resolva ceder e atender o pleito da categoria que reivindica entre outras coisas, reajuste salarial de 10,41%. A decisão foi unânime, entre os professores e representantes sindicais que vieram de várias cidades mato-grossenses para participarem da assembleia geral da categoria. 

A greve completou 37 dias nesta terça-feira e não existe previsão para ser suspensa. Os alunos terão que repor as aulas perdidas no início de 2014, pois neste ano não haverá mais tempo suficiente para isso. São cerca de 450 mil alunos sem aulas em todo o Estado, pois a paralisação atinge 90% dos 38 mil servidores que atuam nas 744 escolas estaduais.

O encontro ocorreu na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, na tarde de segunda-feira (16) e na prática, só oficializou a posição já defendida pelos profissionais. Eles não pretendem recuar, mesmo depois que o Tribunal de Justiça ficou do lado do governo do Estado quando o desembargador Marcos Machado, acatou na terça-feira (10) uma ação impetrada pelo Estado e mandou os grevistas voltarem às salas de com um contingente mínimo que garanta a continuidade dos serviços educacionais.

O prazo dado foi de 72h e venceu nesta segunda-feira. Mas, no mesmo dia da decisão o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes do Nascimento, já havia dito que tal decisão não seria cumprida.

Na ordem judicial, o magistrado não declarou a greve como ilegal, e sim como “abusiva”, porque segundo ele, não foi respeitado o “contingente mínimo a garantir a continuidade dos serviços educacionais". Por outro lado, o sindicalista rebateu e disse que abusiva é a posição do governo que prometeu negociar, disse que apresentaria uma proposta à categoria, mas recorreu à Justiça contra o movimento grevista.

Henrique Lopes do Nascimento justificou que a paralisação foi mantida e segue adiante porque não houve elementos que justificassem a suspensão da greve. “A proposta que o governo disse estar elaborando desde o dia 3 não foi apresentada até o momento e por isso não temos nenhum motivo para suspender a greve”, afirma o sindicalista ao explicar que a assessoria jurídica do Sintep já recorreu para tentar cassar a liminar favorável ao Estado. “Esperamos que o governo não espere a greve chegar até as últimas instâncias judiciais pra negociar com a gente”, lamentou ele.

Aqui no município de Itaúba, profissionais da escola Papa João Paulo II, em reunião realizada às 17horas desta terça-feira (17) decidiram acompanhar as determinações do Sintep/MT e permanecer aguardando uma solução por parte do governo estadual.

Fonte: Gazeta Digital / Profº. Nilson Caires

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os benefícios da leitura?

     Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).  Pesquisas mostram que quanto mais cedo se começa ler maiores são chances de se tornar um leitor assíduo. Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura: 

Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. 

Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos. 

Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação. 

Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias 

Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. 

Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. 

Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.


http://educarparacrescer.abril.com.br

Greve dos trabalhadores da educação de MT é considerada abusiva pela justiça

     A greve dos trabalhadores da educação do estado, que começou no dia 12 de agosto, foi considerada abusiva pela Justiça. O desembargador Marcos Machado deu prazo de 72 horas, a partir da publicação da decisão, para que a categoria retome os trabalhos, com efetivo suficiente para assegurar o ano letivo de 2013. Aproximadamente 430 mil alunos estão sem aula em Mato Grosso. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) informou que deve recorrer da decisão.
     A decisão atende ao pedido do governo do estado, que entrou com uma Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve dos Servidores contra o Sintep-MT. A categoria pede mais verba da arrecadação do estado para a educação, passando dos atuais 25% para 35%, como prevê a constituição estadual, reajuste salarial de 10,4%, melhorias nas condições das escolas, inclusão de hora-atividade para os professores contratados e a posse dos classificados no concurso público realizado em 2010 em Mato Grosso. Na decisão, Machado cita que foi formada uma comissão de estudos pelas secretarias estaduais de Educação, Fazenda e Administração e por membros do Sintep-MT, com o objetivo de apresentar, até o dia 15 de outubro, proposta que demonstrasse a possibilidade do reajuste pedido pelos profissionais. “Todavia, o Sintep-MT não concordou aguardar o resultado desse estudo porque teria sido exatamente a posição governamental de 'condicionar o atendimento da pauta de reivindicações aos prováveis resultados de mais um grupo de estudos', a principal motivação para deflagração da greve”, diz trecho do despacho. Machado argumenta que a greve é abusiva porque não poderia ter sido deflagrada durante as negociações e nem com a falta de contingente mínimo para a garantia da continuidade de serviço considerado essencial.
         A multa diária caso haja descumprimento da decisão é de R$ 23.760. Em Mato Grosso,  cerca de 35 mil profissionais da educação atuam na rede estadual.

Outro lado
      O diretor de Comunicação do Sintep-MT, Gilmar Soares Ferreira, informou que a categoria deve continuar com a greve por tempo indeterminado. "Para nós, não é novidade ser considerada abusiva. Assim que formos notificados, vamos recorrer da decisão. E a greve só pode ser suspensa após assembleia geral da categoria", disse.
Em relação à argumentação de que a classe não manteve efetivo mínimo, Ferreira afirma que a Justiça tem diferentes interpretações em relação aos serviços considerados essenciais.
"Já houve casos em que a educação não foi enquadrada nessa categoria. Quanto ao número de funcionários trabalhando, não há regulamentação para o serviço público, e sim, para o privado", declarou.


Fonte:www.nativanews.com.br