Ao que tudo indica a greve dos profissionais
da rede estadual de educação do Estado de Mato Grosso vai continuar por tempo
indeterminado, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do
Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, não houve documento
que decretasse ilegal a paralisação, e por isso, a paralisação continua sem
previsão de término.
Segundo Henrique, o sindicato foi
apenas notificado para entregar documentação que justificasse a greve.
“Realmente fomos notificados pela Justiça, mas para entregar o histórico de
tentativas de negociações e não sobre a ilegalidade do movimento. E já
entregamos a documentação para ser analisada, enquanto isso, a greve e o
acampamento vão continuar”. O Governo do Estado deve entregar até terça-feira
(10) os documentos comprovando a ilegalidade do movimento. Henrique cobra uma postura firme do
governador Silval Barbosa (PMDB). “Ele não sabe o que quer, tem hora que quer
encerrar via justiça a greve, em outros momentos quer negociar. Enquanto a
indecisão permanece, a greve será mantida”. Além da convocação dos aprovados no
concurso público, o Sintep reivindica a recomposição salarial de 10,41%, a
partir de 2013 por um período de sete anos, melhorias na infraestrutura das
escolas, compromisso de assegurar o percentual de hora atividade para
professores contratados e transparência nas contas da Seduc.
Sindicato
diz que Governo “trai” professores ao acionar justiça
Um ato de traição. É
assim que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato
Grosso (Sintep-MT), Herique Lopes, vê a postura do Governo, que pediu na
Justiça a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual. “Não há o que dizer,
senão isso. No primeiro momento, o Governo deu aval ao estudo do Sintep, que
prevê o incremento de recursos de 2% para a Educação, o que ainda não é ideal.
Depois no segundo momento, comunica à categoria que pediu a ilegalidade da
greve. Isso não tem outro nome: foi traição ao processo de negociação”, disse o
sindicalista. Lopes afirmou que a
postura do Governo fez “acirrar ainda mais os ânimos da greve”. “Com certeza,
se houver alguma liminar favorável ao Estado, nós iremos recorrer, e isso vai
prejudicar e alongar ainda mais a negociações para acabar com a greve”, disse. Ele também destacou que
o pedido de ilegalidade fortaleceu ainda mais o movimento, tanto que, nesta
semana, os professores farão duas manifestações. “A primeira ocorre nos
municípios do interior do Estado, onde os professores farão passeatas. Já a
segunda está programada para ocorrer na Capital. A concentração será no
acampamento dos professores, que fica às margens da Avenida do CPA, e em frente
ao Tribunal Regional do Trabalho. De lá, provavelmente, nós seguiremos em
passeata até o Palácio do Governo”, disse o presidente do Sintep.
Fonte: www.nortaoemdestaque.com.br
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