terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sintep afirma que greve é 'legal' e paralisação permanece em MT

   Ao que tudo indica a greve dos profissionais da rede estadual de educação do Estado de Mato Grosso vai continuar por tempo indeterminado, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, não houve documento que decretasse ilegal a paralisação, e por isso, a paralisação continua sem previsão de término.
   Segundo Henrique, o sindicato foi apenas notificado para entregar documentação que justificasse a greve. “Realmente fomos notificados pela Justiça, mas para entregar o histórico de tentativas de negociações e não sobre a ilegalidade do movimento. E já entregamos a documentação para ser analisada, enquanto isso, a greve e o acampamento vão continuar”. O Governo do Estado deve entregar até terça-feira (10) os documentos comprovando a ilegalidade do movimento. Henrique cobra uma postura firme do governador Silval Barbosa (PMDB). “Ele não sabe o que quer, tem hora que quer encerrar via justiça a greve, em outros momentos quer negociar. Enquanto a indecisão permanece, a greve será mantida”. Além da convocação dos aprovados no concurso público, o Sintep reivindica a recomposição salarial de 10,41%, a partir de 2013 por um período de sete anos, melhorias na infraestrutura das escolas, compromisso de assegurar o percentual de hora atividade para professores contratados e transparência nas contas da Seduc.

Sindicato diz que Governo “trai” professores ao acionar justiça

     Um ato de traição. É assim que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Herique Lopes, vê a postura do Governo, que pediu na Justiça a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual. “Não há o que dizer, senão isso. No primeiro momento, o Governo deu aval ao estudo do Sintep, que prevê o incremento de recursos de 2% para a Educação, o que ainda não é ideal. Depois no segundo momento, comunica à categoria que pediu a ilegalidade da greve. Isso não tem outro nome: foi traição ao processo de negociação”, disse o sindicalista. Lopes afirmou que a postura do Governo fez “acirrar ainda mais os ânimos da greve”. “Com certeza, se houver alguma liminar favorável ao Estado, nós iremos recorrer, e isso vai prejudicar e alongar ainda mais a negociações para acabar com a greve”, disse.  Ele também destacou que o pedido de ilegalidade fortaleceu ainda mais o movimento, tanto que, nesta semana, os professores farão duas manifestações. “A primeira ocorre nos municípios do interior do Estado, onde os professores farão passeatas. Já a segunda está programada para ocorrer na Capital. A concentração será no acampamento dos professores, que fica às margens da Avenida do CPA, e em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. De lá, provavelmente, nós seguiremos em passeata até o Palácio do Governo”, disse o presidente do Sintep.

Fonte: www.nortaoemdestaque.com.br

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